19 dezembro, 2005

it is at moments after i have dreamed





















it is at moments after i have dreamed
of the rare entertainment of your eyes,
when (being fool to fancy) i have deemed

with your peculiar mouth my heart made wise;
at moments when the glassy darkness holds

the genuine apparition of your smile
(it was through tears always) and silence moulds
such strangeness as was mine a little while;

moments when my once more illustrious arms
are filled with fascination, when my breast
wears the intolerant brightness of your charms:

one pierced moment whiter than the rest

-turning from the tremendous lie of sleep
i watch the roses of the day grow deep.

e.e.cummings

2 comentários:

Anónimo disse...

Para ti:

VOA, MEU SONHO

Voa, meu sonho, voa sobre as planícies geladas,
Voa sobre as árvores mortas do Inverno,
Paira sobre a lonjura das belas noites de estrelas,
Nunca pares, continua a voar cada vez mais.
Arde, minha saudade, como chama eterna,
Arde na escuridão onde tudo se apagou e foi há muito.
Eterna é esta saudade, é a vida, é a ousadia,
E o fogo que salta sobre o véu de cinzas.

Compreende que para quem nada conseguiu,
E junto à praia nunca repousou,
Não há morte para alta fogueira que ardeu,
Não há medida para terras azuis da sua saudade.
O meu coração vive de saudade em saudade.
Sempre para desconhecida costa se volta -
A saudade de um poeta não obedece às leis do espaço,
A terra dos sonhos não tem fronteiras.

Bertel Gripenberg.
Trad.: José Agostinho Baptista

Esvoaçante disse...

OBRIGADA!!!
Vou levar para «cima», posso?
assumo que oiço dizer que sim...
:))

beijos e flores