O sol dos Sonhos derreteu-lhe as asas.
E caiu lá do céu onde voava
Ao rés-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida...
Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura
Miguel Torga, Diário, XII
2 comentários:
"Muitas vezes, a Alma parece-me apenas uma simples respiração do corpo"
YOURCENAR,Marguerite
Será?
Não o diria! De todo que não.
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