01 fevereiro, 2006
Pouco tenho para alinhavar.
Dizer-te que estou longe
não apaga esta ausência que,
inelutavelmente,
nos distanciou.
Cercam-nos muros de silêncio
opresso.
A própria hera não ousa
na despudorada nudez branca
de paredes que interditam
a fantasia ao forasteiro
voraz.
O gesto tolhido,
o pretexto adiado
e a memória a estiolar.
Eduardo Pitta
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3 comentários:
Foi a primeira vez que visitei o blogue. Gostei muito e tenciono voltar:)
Deixava aqui o convite para visitar o meu blog poético:
http://um-homem-no-tempo.blogspot.com
Atenciosamente,
Paulo Segurado
Paulo, já linkei e visitarei.
Grata pelo convite :)
AQUI!??? não é «Poesia Apenas»?
oh, não... Sendo quem és, abrirei uma excepção, confirmadora da regra :))
Beijos.
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