27 fevereiro, 2006
Caminho sem pés e sem sonhos
Caminho sem pés e sem sonhos
só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.
os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes
para que a elevação e a profundidade
se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe
de caminhar sobre as águas do céu.
Daniel Faria
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2 comentários:
Gostei muito desse poema.
Saludos.
Ainda bem. :))
Linkei-te.
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