05 fevereiro, 2006
Epígrafe
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre…
Homem que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa…
Eugénio de Castro
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3 comentários:
Muito bonito.
Gosto muito do teu blog. Continua
http://um-homem-no-tempo.blogspot.com
Ele é fantástico, sim :))
bjs**
Obrigada, Paulo.
Continua a estar :)
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