12 janeiro, 2006



















Atarda a mão que vai ao rés do colo
mexericar no veio da lembrança
de brancuras fatais, refegos curtos,
odores de tepidez humedecida
por suores impalpáveis mas palpados.
Atarda: que por mais que
a tua mão avance, nunca vence
o valor sopesado em loucas e supostas
locubrações, destinos. Atarda:
nada de bom fica de verdade e, então,
a pena de viver
não vale a pena revivê-la.

Pedro Tamen

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