22 julho, 2007

Poema XVIII











Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

2 comentários:

Pedro Werneck disse...

Essa foto é minha, achei por acaso. Agora fiquei curioso se nos conhecemos ou não. Quem é você?

Esvoaçante disse...

Bela foto... usei porque achei fabulosa. (e tem nome, sim?)
E não, não nos conhecemos.