Somos folhas breves onde dormem aves de silêncio e solidão.
Somos só folhas ou o seu rumor. Inseguros, incapazes de ser flor, até a brisa nos perturba e faz tremer.
Por isso a cada gesto que fazemos cada ave se transforma noutro ser.
Eugénio de Andrade
1 comentário:
Anónimo
disse...
Olá talvez tu me possas ajudar. Eugénio de Andrade é grande, ainda que depois do seu falecimento e qualquer verso seu que se invoque deve ser louvado. Assim sendo procuro desalmadamente a publicação dos seguintes versos: "Os bambus acariciam a bruma com a ponta das suas folhas. Não tenho outra ambição senão ser pobre e sábio. O vento faz estremecer os vastos campos de bambus. Um pássaro verga um ramo e a extremidade titila-me o rosto." Não encontro em livro algum e nem tenho a certeza de serem do E.de Andrade. Por favor diz-me que sabes onde posso encontrar a informação. Um sincero bem haja
1 comentário:
Olá
talvez tu me possas ajudar. Eugénio de Andrade é grande, ainda que depois do seu falecimento e qualquer verso seu que se invoque deve ser louvado.
Assim sendo procuro desalmadamente a publicação dos seguintes versos:
"Os bambus acariciam a bruma com a ponta das suas folhas.
Não tenho outra ambição senão ser pobre e sábio.
O vento faz estremecer os vastos campos de bambus.
Um pássaro verga um ramo e a extremidade titila-me o rosto."
Não encontro em livro algum e nem tenho a certeza de serem do E.de Andrade. Por favor diz-me que sabes onde posso encontrar a informação.
Um sincero bem haja
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