01 maio, 2006

















Esquece-te de mim, Amor,
das delícias que vivemos
na penumbra daquela casa,
esquece-te.
Faz por esquecero momento em que chegámos,
assim como eu esqueço
que partiste,
mal chegámos,
para te esqueceres de mim,
esquecido já
de alguma vez
termos chegado.

António Mega Ferreira

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